PRINCIPAIS EMERGÊNCIAS MÉDICAS RELACIONADAS AO TRÂNSITO
Olá pessoal,
Nesta setor do nosso site, estaremos fazendo um guia rápido utilizando as principais técnicas de salvamento e de estabilização de vítimas de acidentes de trânsito, de forma a contribuir cada vez mais com a proteção da vida.
ATENÇÃO. As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
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TELEFONES ÚTEIS
BOMBEIROS: 193
SAMU: 192
POLÍCIA MILITAR: 190
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191
TÉCNICAS DE PRONTO-SOCORRISMO
PRIMEIROS PASSOS
1) Manter a calma;
2) Garantir a segurança;
3) Pedir socorro;
4) Controlar a situação;
5) Verificar a situação das vítimas;
6) Realizar algumas ações com as vítimas
MANTER A CALMA
Segundo a ABRAMET (2005), para ficar calmo após um acidente é imprescindível seguir o seguinte roteiro:
1) Parar e pensar! Não fazer nada por instinto ou por impulso;
2) Respirar profundamente, algumas vezes;
3) Ver se você sofreu ferimentos, caso seja um dos envolvidos;
4) Avaliar a gravidade geral do acidente;
5) Confortar os ocupantes do seu veículo;
6) Manter a calma. Você precisa dela para controlar a situação e agir.
GARANTIR A SEGURANÇA
a) Iniciar a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente;
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. Então, não se esqueça que a sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível. Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita antes da visualização nos dois sentidos (ida e volta), nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção.
b) Demarcar todo o desvio do tráfego até o acidente;
Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o acidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.
c) Manter o tráfego fluindo;
Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os veículos passarem.
Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no tráfego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que, com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar mais a chegar.
Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes providências:
• Manter, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir;
• Colocar pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez;
• Não permitir que curiosos parem na via destinada ao tráfego.
d) Sinalizar o local do acidente;
Ao passar por um acidente, todos ficam curiosos e querem ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou até parando. Para evitar isso, alguém deverá ficar sinalizando no local do acidente, para manter o tráfego fluindo e garantir a segurança.
PEDIR SOCORRO
Resgate do Corpo de Bombeiros - 193
• Vítimas presas em ferragens;
• Qualquer situação de risco envolvendo fogo fumaça, faísca, vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis, locais instáveis como ribanceiras, valas, muros abalados, etc.
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – 192
• Emergências clínicas;
• Mal súbito em via pública;
Polícia Militar - 190
• Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro;
• Ocorrências relativas à manutenção da ordem pública.
Polícia Rodoviária Federal – 191
• Qualquer emergência nas rodovias federais.
Segundo a ABRAMET (2005) são quatro os procedimentos que podem agravar a situação das vítimas:
• movimentar uma vítima
• retirar capacetes de motociclistas
• aplicar torniquetes para estancar hemorragias
• dar alguma coisa para a vítima tomar
GARANTIR A SEGURANÇA
a) Iniciar a sinalização em um ponto em que os motoristas ainda não possam ver o acidente;
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo suficiente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar a atenção e desviar. Então, não se esqueça que a sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível. Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita antes da visualização nos dois sentidos (ida e volta), nos casos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos de direção.
b) Demarcar todo o desvio do tráfego até o acidente;
Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sinalização até o acidente, seja demarcado, indicando quando houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios.
c) Manter o tráfego fluindo;
Outro objetivo importante na sinalização é manter a fluidez do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para os veículos passarem.
Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no tráfego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que, com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar mais a chegar.
Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes providências:
• Manter, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir;
• Colocar pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez;
• Não permitir que curiosos parem na via destinada ao tráfego.
d) Sinalizar o local do acidente;
Ao passar por um acidente, todos ficam curiosos e querem ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou até parando. Para evitar isso, alguém deverá ficar sinalizando no local do acidente, para manter o tráfego fluindo e garantir a segurança.
PEDIR SOCORRO
Resgate do Corpo de Bombeiros - 193
• Vítimas presas em ferragens;
• Qualquer situação de risco envolvendo fogo fumaça, faísca, vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis, locais instáveis como ribanceiras, valas, muros abalados, etc.
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – 192
• Emergências clínicas;
• Mal súbito em via pública;
Polícia Militar - 190
• Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro;
• Ocorrências relativas à manutenção da ordem pública.
Polícia Rodoviária Federal – 191
• Qualquer emergência nas rodovias federais.
1. INÍCIO DO SOCORRO ÀS VITIMAS
• movimentar uma vítima
• retirar capacetes de motociclistas
• aplicar torniquetes para estancar hemorragias
• dar alguma coisa para a vítima tomar
1.1 EXAME DA VÍTIMA
(O ABCDE DA VIDA)
A Liberar as vias aéreas; Elevação do queixo; Tração da mandíbula; Imobilizar coluna cervical e Colar cervical
B Verificar a respiração (ver, ouvir e sentir), Caso haja ausência dos movimentos respiratórios, iniciar respiração artificial.
C Verificar circulação: Pulsação (se ausente aplicar a RCP), Perfusão capilar periférica, Hemorragia e Estado de Choque
D Avaliar nível de consciência: A – alerta, C – confuso, D – dor, N – nenhum
E Exposição da vítima, Vitima consciente e Exame da cabeça aos pés
1.2 DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
• Elevação do queixo e tração da mandíbula;
Posicionar corretamente a cabeça da vítima, erguendo levemente o queixo, facilitando assim respiração. Porém, jamais fazer movimentos fortes ou bruscos, pois não se pode descartar a possibilidade de uma lesão da coluna cervical.
• Visualização de objetos estranhos;
Visualizar objetos estranhos no interior da boca da vítima e, com os dedos, removê-los. Estes objetos podem ser dentaduras, gomas, restos de alimentos, sangue, líquidos, próteses ou qualquer outro elemento que prejudique a respiração.
• Taponagem;
Inclinar o corpo para baixo e dar tapas nas costas da vítima. No caso de crianças, deitá-las sobre o seu antebraço, com o rosto para baixo, e dar quatro tapinhas com a palma da mão (a força utilizada deve ser proporcional ao tamanho da criança).
• Manobra de Heimlich
Pressionar o abdômen da vítima, de baixo para cima, para expulsar o objeto estranho (compressão abdominal).
1.3 PARADA RESPIRATÓRIA
Respiração “boca a boca”
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Desobstruir as vias aéreas;
Imobilizar a coluna cervical (pescoço);
Verificar a respiração (se não respira);
Fechar as narinas da vítima usando o polegar e o indicador;
Efetuar duas ventilações;
Retirar a boca e deixar o ar sair naturalmente;
Verificar o pulso na carótida (pescoço);
Continuar ventilando a cada 5 segundos;
Checar o pulso carotídeo a cada minuto ou 12 ventilações;
Em hipótese alguma interromper a ventilação.
Para as crianças, a boca deve cobrir também o nariz e o procedimento deve ser feito mais suavemente. Recomenda-se ainda que a ventilação para crianças seja aplicada a cada 4 segundos e para bebês 3 segundos.
Imobilizar a coluna cervical (pescoço);
Verificar a respiração (se não respira);
Fechar as narinas da vítima usando o polegar e o indicador;
Efetuar duas ventilações;
Retirar a boca e deixar o ar sair naturalmente;
Verificar o pulso na carótida (pescoço);
Continuar ventilando a cada 5 segundos;
Checar o pulso carotídeo a cada minuto ou 12 ventilações;
Em hipótese alguma interromper a ventilação.
Para as crianças, a boca deve cobrir também o nariz e o procedimento deve ser feito mais suavemente. Recomenda-se ainda que a ventilação para crianças seja aplicada a cada 4 segundos e para bebês 3 segundos.
1.4 PARADA CARDÍACA
• Sinais da parada cardíaca:
Perda imediata da consciência;
Ausência de pulsos;
Ausência dos sons cardíacos audíveis;
Ausência de ruídos respiratórios ou movimentos de ar pelo nariz ou boca;
Dilatação das pupilas;
Palidez e cianose.
1.4.1 RCP
• RCP – ressuscitação cardiopulmonar
RCP com um socorrista:
• desobstruir as vias aéreas;
• imobilizar a coluna cervical (pescoço);
• deitar a vítima sobre uma superfície rígida;
• verificar a respiração (se não respira);
• efetuar duas ventilações;
• verificar o pulso na carótida (pescoço);
• fazer 15 compressões no esterno;
• após quatro ciclos (15 x 2), verificar o pulso;
• reiniciar com duas ventilações;
• em hipótese alguma interromper a RCP.
• deitar a vítima sobre uma superfície rígida;
• verificar a respiração (se não respira);
• efetuar duas ventilações;
• verificar o pulso na carótida (pescoço);
• fazer 15 compressões no esterno;
• após quatro ciclos (15 x 2), verificar o pulso;
• reiniciar com duas ventilações;
• em hipótese alguma interromper a RCP.
RCP com dois socorristas:
Primeiro socorrista:
Primeiro socorrista:
• desobstruir as vias aéreas;
• imobilizar a coluna cervical (pescoço);
• deitar a vítima sobre uma superfície rígida;
• verificar a respiração (se não respira);
• efetuar duas ventilações;
• verificar o pulso na carótida (pescoço).
Segundo socorrista:
• posicionar para massagem cardíaca;
• efetuar 05 compressões no esterno;
• o primeiro socorrista efetua uma insuflação;
• após dez ciclos (05 x 01), verificar o pulso;
• reiniciar com duas ventilações;
• em hipótese alguma interromper a RCP.
1.5 ESTADO DE CHOQUE
Pele pálida, úmida e fria;
Pulso fraco e rápido;
Pressão arterial baixa;
Pupilas dilatadas e opacas;
Perfusão capilar lenta ou nula;
Lábios cianóticos ou pálidos;
Náuseas e vômitos;
Tremores de frio, pele arrepiada;
Tontura e desmaio;
Sede, tremor e agitação;
Rosto e peito vermelhos, coçando, queimando e inchaços; dor de cabeça e no peito; lábios e face inchados são sinais de choque anafilático.
Procedimentos:
Manter as vias aéreas desobstruídas;
Posicionar a vítima deitada com as extremidades inferiores elevadas cerca de 30 cm;
Controlar hemorragias;
Não administrar líquidos ou medicamentos;
Afrouxar as vestes;
Posicionar a vítima de acordo com a causa do choque;
Cobrir a vítima para manter a temperatura e/ou aquecê-la;
Tranqüilizar o paciente;
O transporte rápido é fundamental para aumentar as chances de sobrevivência.
1.6 HEMORRAGIAS
• Do ponto de vista anatômico
Arterial: sangramento em jato, de cor vermelho vivo, é mais grave, pois a pressão no sistema arterial é maior do que no venoso;
Venosa: sangramento contínuo, de cor vermelha escura;
Capilar: sangramento contínuo discreto, por se tratar de vasos de pequeno calibre.
• Do ponto de vista clínico
Interna: são as que não se exteriorizam.
Externa: são as que se exteriorizam logo após à ocorrência de um traumatismo, ou não, dando saída de sangue pelos orifícios naturais do corpo ou feridas.
Sinais de uma hemorragia:
Saída de sangue pelos orifícios naturais do corpo ou feridas;
Presença de hematomas;
Queixa principal da vítima;
Mucosas descoradas;
Pulso rápido e superficial;
Tonturas, vertigens e desmaios;
Náuseas e vômitos;
Sudorese;
Sede;
Sinais e sintomas do estado de choque.
• Conduta de emergência em caso de hemorragia externa:
Pressionar diretamente o ferimento, com uma gaze ou pano limpo;
Elevar o membro afetado a um nível superior ao coração;
Realizar curativos compressivos;
Caso as compressas aplicadas se ensopem, colocar mais compressas sobre as que já estão, jamais retirar as já existentes;
Comprimir pontos arteriais;
Não remover objetos transfixados;
Manter as vias aéreas desobstruídas;
Afrouxar as vestes;
Aplicar compressas frias;
Prevenir o estado de choque;
Encaminhar o mais rápido possível para o hospital.
1.7 QUEIMADURAS
• Procedimentos gerais em caso de queimaduras:
Separar a causa da vítima ou a vítima da causa;
Controlar a situação, apagando o fogo, se for o caso, utilizando extintor, cobertor, toalha, rolar a vítima, etc.;
Não deixar a vítima correr;Retirar as partes das roupas que não estejam grudadas na área queimada;
Caso não haja exposição de tecido, envolver as regiões queimadas com pano limpo e molhado com soro fisiológico ou água fria;
Caso haja exposição de tecido, isolar a área exposta com pano limpo, porém sem manter contato com a ferida;
Não passar pomadas, mercúrio ou quaisquer outros produtos;
Retirar pulseiras, relógios e anéis imediatamente;
Não perfurar as bolhas;
Manter as vias aéreas liberadas;
Prevenir o estado de choque;
Transportar a vítima para um hospital especializado.
Procedimentos para queimaduras nos olhos:
Identificar o agente agressor;
Caso a queimadura não tenha gerado a exposição dos tecidos e o produto químico não reaja com a água, lavar o olho afetado usando uma grande quantidade de água corrente ou soro fisiológico por 30 minutos, sem efetuar pressão. Na dúvida não aplique a água;
Cubra os dois olhos da vítima com compressas macias de gaze umidificadas com soro fisiológico ou água fria, fixando as mesmas;
Mesmo que somente um olho tenha sido atingido, cubra sempre os dois, a fim de que a vítima não agrave mais a queimadura com movimentos dos olhos.
1.8 FERIMENTOS
Ferimentos superficiais abertos:
Pressionar diretamente o ferimento, com uma gaze ou pano limpo;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Amputação ou avulsão completa:
Deter a hemorragia empregando todas as técnicas descritas anteriormente;
Proteger o local ferido;
Envolver o segmento amputado ou avulsionado em plástico limpo ou atadura embebida em soro fisiológico;
Logo após, colocar o membro em um recipiente com gelo, soro fisiológico ou água gelada, sem que o membro tenha contato direto com estes líquidos.
Tratar o estado de choque;
Transportar à vítima e seu membro para o hospital.
• Objetos transfixados:
Não tentar remover o objeto do local;
Imobilizar e proteger o objeto;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Amputação ou avulsão completa:
Deter a hemorragia empregando todas as técnicas descritas anteriormente;
Proteger o local ferido;
Envolver o segmento amputado ou avulsionado em plástico limpo ou atadura embebida em soro fisiológico;
Logo após, colocar o membro em um recipiente com gelo, soro fisiológico ou água gelada, sem que o membro tenha contato direto com estes líquidos.
Tratar o estado de choque;
Transportar à vítima e seu membro para o hospital.
• Objetos transfixados:
Não tentar remover o objeto do local;
Imobilizar e proteger o objeto;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
Eviscerações traumáticas
Ocorre quando as vísceras ficam expostas após o acidente.
Nunca tentar recolocar as vísceras no interior do abdômen;
Cobrir as vísceras expostas com plástico limpo ou atadura embebida em soro fisiológico (bandagem não compressiva);
Flexionar as pernas da vítima;
Tratar o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital
1.9 FRATURAS
• Sinais e sintomas das fraturas:
Deformações (angulações, encurtamento, etc.);
Inchaço, contusões e hematomas;
Dor no local da fratura e na manipulação delicada;
Impotência funcional da extremidade.
• Conduta geral em caso de fraturas:
Remover ou cortar as roupas da vítima;
Pesquisar paralisia abaixo da fratura (ruptura ou pinçamento dos nervos);
Pesquisar pulso abaixo da fratura (compressão, pinçamento ou ruptura dos vasos sanguíneos);
Prevenir o choque hipovolêmico (devido à ruptura dos vasos sanguíneos);
Usar maca para remoção e transporte para o hospital.
• Conduta em caso de fraturas dos membros superiores:
Checar o pulso radial do lado afetado;
Checar a sensibilidade;
Usar a bandagem triangular para fraturas na clavícula, escapula e cabeça do úmero;
Apenas se não sentir o pulso radial, tentar realinhar, sempre tracionando levemente;
Imobilizar o membro na posição em que se encontra, tala rígida ou tala inflável (a imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da lesão);
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Conduta em caso de fraturas dos membros inferiores:
Checar o pulso femural do lado afetado;
Checar a sensibilidade;
Nas luxações e fraturas do joelho e tornozelo, imobilizar o membro na posição em que se encontra, exceto se não sentir o pulso pedioso ou tibial (a imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da lesão);
Jamais tentar alinhar o membro fraturado;
Em caso de fraturas na coxa (fêmur), imobilizar com duas talas rígidas até o nível da cintura pélvica;
Após a imobilização, continuar a checar o pulso pedioso ou tibial e a perfusão capilar;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Conduta em caso de fraturas expostas:
Jamais tentar alinhar o membro fraturado;
Fazer um curativo com gaze ou pano limpo no local rompido;
Imobilizar o membro na posição em que se encontra (a imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da lesão);
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
• Sinais em caso de fraturas de pelve
Dor a palpação do púbis e cristas ilíacas;
Perda de mobilidade dos membros inferiores;
Pé rodado para a lateral do corpo;
Associação do acidente com a possibilidade da lesão (atropelamento, quedas em que a vítima caiu sentada, quedas de altura, etc.);
Dificuldade de urinar.
• Conduta em caso de fraturas de pelve
Com a vítima deitada de costas, colocar um cobertor dobrado ou travesseiro entre suas pernas;
Prender as pernas unidas com faixas;
Transportar em prancha longa;
Prevenir o estado de choque;
Transportar à vítima para o hospital.
2.0 LUXAÇÕES
É a perda completa da superfície de contato entre os ossos de uma articulação.
• Sintomas de uma luxação:
Deformidade acentuada da articulação;
Dor a qualquer tentativa de movimentação da articulação.
• Conduta em caso de uma luxação:
Aplicar gelo ou compressas úmidas e frias;
Imobilizar a articulação com talas ou material rígido;
Usar macas para remoção e transporte para o hospital.
2.1 ENTORSE
Ocorre quando há rompimento de ligamentos entre os tendões nas articulações.
Hematomas;
Inchaço;
Dor intensa no local da lesão.
• Conduta em caso de uma entorse:
Aplicar gelo ou compressas úmidas e frias;
Imobilizar a articulação com talas ou material rígido;
Usar macas para remoção e transporte para o hospital.
2.1 DESMAIOS E CONVULSÕES
Deitar a vítima de costas, com a cabeça mais baixa que o corpo ou no mesmo nível. Se possível, manter as pernas ligeiramente levantadas;
Verificar a pulsação e respiração;
Desapertar as roupas;
Aplicar compressas frias no rosto;
Manter a vítima em um local arejado;
Ficar atento aos sinais vitais, pois desmaios longos podem levar a vítima ao estado de choque. Se a situação prolongar-se por mais de dois minutos, agasalhe a vítima e procure atendimento médico imediatamente.
• Conduta em caso de ameaça de desmaios:
Sentar a vítima com o corpo curvado para frente e a cabeça entre as pernas;
Deixar a vítima nesta posição por alguns minutos e fazer com que ela respire profundamente.
Convulsões
São alterações súbitas das funções cerebrais, que provocam movimentos desordenados e involuntários, apresentando normalmente perda de consciência.
• Sintomas de convulsões:
Perda de consciência súbita e queda ao chão;
Contrações musculares do corpo e da face e espasmos incontroláveis;
Lábios roxos e salivamento;
Inconsciência.
• Conduta em caso de convulsões:
Afastar dela objetos que possam machucá-la;
Proteger sua cabeça;
Retirar do corpo da vítima objetos que possam machucá-la, como óculos, fones de ouvido, etc.;
Manter liberadas as vias aéreas, inclusive retirando com cuidado, restos de alimentos e objetos que se encontrem na boca da vítima;
Colocar um pano limpo entre os dentes, para evitar mordidas na língua;
Passada a convulsão, confortar a vítima e observá-la;
Encaminhar para auxilio médico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Departamento Estadual de Trânsito de Goiás. Manual de primeiros socorros no trânsito / DETRAN-Go ; (org.) Clives Pereira Sanches. Goiânia: DETRAN-Go, 2005.
ABRAMET. Noções de primeiros socorros no trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005. 38 p.
PAIVA, Jânio. Normas específicas para condutores de veículos. Goiânia, 2005. 136 p.
PAIVA, Jânio. Normas específicas para condutores de veículos. Goiânia, 2005. 136 p.
Blog perfeito. Encontrei tudo o que estava procurando. Parabens
ResponderExcluirOla. A massagem cardíaca para leigo, ainda continua 15 x 2?
ResponderExcluirAtt.
Hoje a RCP em adulto quando em dois socorristas é 30x2 e em crianças 15x2.
ExcluirCasos esteja só e identificou-se uma PCR; pedir ajuda 192 ou 193 e iniciar as compressões ininterrupta até a chegada de um suporte
O número do CBM e PRF estão repetidos. Seria interessante a retificação do número da PRF para não haver confusão nas ideias de quem estiver a procura de informações. Fica ai minha contribuição para com o site nota 1000 que é o mestres do transito e que nos agrega demais da conta!
ResponderExcluirAtt,
Olá Gabriel,
ExcluirJá fizemos a correção.
Obrigado!